Enfermaria

*Desmaiada na maca porque fez muito esforço e tal, time muito pesado n*

[Teste de vontade]

O membro 'Lucatiel' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D6' : 5

*Acordou depois de uma longa soneca desnecessária, pegou um espelho próximo para se admirar.*

... Lucatiel, você parece um bagaço... Epa. Peraí...

*Olhava seu rosto jo espelho e sua marca, olhou para o lado e viu sua máscara, somou dois mais dois e gritou. Vestiu a mascara e saiu correndo para o quarto.*

"Eu fui descoberta! Descoberta! Vão me executar, vão colocar tubos em mim, vão me colocar em tubo, eu vou virar um troço!"

*Estava dormindo em uma das macas da enfermaria, sonhando estar num local completamente escuro e só. Ao longe conseguia ver uma torre alta e ao se aproximar dela conseguia perceber que era composta por bloquinhos de madeira, daqueles que costumava usar para brincar com sua irmã, montando castelos e vilarejos. Puxou uma das peças que estava na parede à sua frente, vendo toda a torre desabar por completo na sua frente.*
*Pisou numa peça de lego e acordou com a dor* *Despertou, ainda com a cena do sonho em sua mente. Sentiu o cheiro de químicos, fazendo-a sentar na maca, ainda com o corpo dolorido. Resmungou um pouco e olhou ao redor, vendo os dois companheiros ainda deitados em suas respectivas macas, o que a fez suspirar de alívio, e a enfermaria, se perguntando onde estaria a enfermeira. Analisou por pouco tempo o local e voltou a se deitar, passando a mão onde estaria a marca e percebendo que a área estava maior e alguns fios de cabelo ficaram entrelaçados em seus dedos. Quase se pôs a sair imediatamente daquele lugar para procurar por Lantis, mas seu corpo a impediu, obrigando-a ficar deitada por um tempo, preocupada.*

*Abriu os olhos ao ouvir vozes desconhecidas e sentou-se na cama.*

*Com um cigarro na boca, entrou naquele cômodo. Fazia já um tempinho que não achara seu amigo, então sua última aposta era a enfermaria.

Olhando ao redor, pôde ver duas garotas de cabelo num tom mais chegado para o rosado conversando, uma com um jeito mais sagaz segurando uma cesta e outra mais tranquila, sentada em um sofá. Não seria importante para si essa informação, mas nunca se desperdiça uma oportunidade de ver novas personagens por aí.

Falando em ver, havia três pontos brancos em camas dispostas no local: Uma sendo usada por uma jovem graciosa sentada e outra por um homem forte, ambos focados numa das garotas que observara anteriormente. Por curiosidade, virou para ver se deduzia quem era, e o foco parecia ser a mais tranquila. Pela expressão de ambos, tinha urgências a tratar. Deu de ombros – não era problema dele.

O último dos albinos pelo contrário, era.

Evan estava adormecido. Tranquilo e imerso em algum sonho aleatório. Observou o albino de cima a baixo, e não pode resistir em discretamente verificar como estava a marca do amigo.

Quatro voltas. Aquilo o preocupava. Não precisava ser inteligente para saber que toda a irmandade estava longe de uma cura, e saber que Evan conseguiu mais uma volta... Preocupava-o mais que o fato de carta nenhuma chegar ao Templo Konidjn.

Tirou o cigarro da boca, expelindo a fumaça, sem pensar muito nas consequências disso, ou os olhares incomodados.*

- Dormindo desse jeito você parece uma Bela Adormecida. – Riu, mas na verdade acabou tendo uma ideia com isso.  


*Tudo era escuridão. Mesmo que andasse, não tinha certeza por que direção seguia; O único ponto de referência que tinha era uma enorme torre de blocos de montar – Do tipo que só fez parte da sua infância algumas raras vezes. – E era para perto dele que seguia.
Quando chegou perto o suficiente da torre, sem qualquer tipo de reação prévia, tirou uma das peças, observando tudo cair em seguida em cima de si. Mas antes que se sufocasse no monte, foi acordado de uma forma não convencional para a enfermaria.

Ao abrir os olhos, sua primeira sensação foi o gosto de cigarro na boca, o segundo foi a visão do seu melhor amigo o beijando em plena enfermaria! Levantou-se de imediato gritando o nome do outro, tal o susto que tomou. Mas pelos risos que se seguiram logo em seguida, tudo aquilo não passava de mera diversão para Vini*

- Cara, aprenda: Eu não perco uma oportunidade de mexer com alguém dormindo. – Evan revirou os olhos, mas sorriu. Parecia um milagre poder vê-lo novamente; Aliás, ver todo esse mundo. Pensou que seu fim seria aquele ninho de acromântulas. Provavelmente Lantis salvou o grupo de lá... O que só aumentava a lista de dívidas com seu mestre.

- Então... O que faz aqui? – Perguntou como forma de começar algum assusto.

- Ué, meu amigo some pra longe e não manda carta, o que espera que eu faça? Fique sentado de boas enquanto você poderia estar morrendo? Não, não! Isso é uma questão de honra. Honra entre irmãos. – Só então reparou na falta da aliança no dedo de Evan, o que deixou surpreso. – ....... Ah, mas se esse era o caso...

*Evan estranhou a reação dele, só tempos depois entendendo do que se tratava.*

- NÃO É O QUE ESTÁ PENSANDO! Juro...! – Chegou ao ponto de suar frio com esse pensamento. Podia ser um canalha quando bebia, mas deixar a aliança de lado era covardia. Novamente, Vini se pôs a rir.

- Eu sei, eu sei. Estava brincando. Mas mudando de assunto. – Aproximou-se do albino, para cochichar. – “Olha, eu sou de humanas não manjo muito de ações lógicas, mas eu tenho quase certeza que há altas chances da enfermeira ter visto sua marca, que aliás... aumentou.”

*Nervoso, olhou para a própria marca, constatando a afirmação. Levou ambas as mãos ao rosto, apreensivo. Duas falhas nas missões e nenhuma chance de subir de patente. Estava novamente fazendo papel de idiota na frente de pessoas que lhe importavam. E o pior: Desta vez não havia limbo para sair transitando entre um corpo temporário novamente. Na verdade, aquele foi seu momento de sorte, ou sua vida teria se encerrado aos 19 anos.

Eram tantos pensamentos negativos que logo Vini notou, suspirando e afagando o cabelo do albino.*

- Olha, não sei se vai te animar, mas eu passei pelo quadro de missões e tinha uma que pedia atores para uma peça. É claro que não vou me inscrever, ou roubaria a atenção de tanta gente que talvez com charme e um punhado de dinheiro eu ocupasse o papel principal – Deu um sorriso fraco, mas na medida certa para motivar qualquer pessoa – Não vai fazer sua patente subir, mas ao menos penso que vai ser impossível falhar dessa vez. Eu confio em você.

- ... Obrigado. – Se sentiu um idiota com a falta de palavras, mas deu o máximo de sua intenção para retribuir sua confiança. – Eu vou ficar por aqui, caso o que você falou seja verdade, eu tenho que falar com a enfermeira.

*Com isso, Vini deu um tapa no ombro de Evan, murmurando um “Se cuida” e saindo da enfermaria – Muito provavelmente a fumaça do cigarro já estava o tornando alvo de um possível fuzilamento, e tinha muito ainda para viver. Mas antes de passar pela porta, se lembrou de algo e falou para Evan de lá mesmo*

- Ah é. Não se esqueça de escrever para Syrin. Sabemos o quanto ela e sua filha são fortes, mas ninguém é tanto ao ponto de não se preocupar com um ente nesses tempos caóticos. – E assim saiu do local, deixando Evan murmurar sozinho um “Certo”.